1. Treatment of Inguinal Hernia: Systematic Review and Updated Network Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Aiolfi A, Cavalli M, Ferraro SD, et al.
Annals of Surgery. 2021;274(6):954-961. doi:10.1097/SLA.0000000000004735.
O tratamento cirúrgico das hérnias inguinais pode ser feito por diferentes vias de acesso. As principais abordagens incluem a técnica aberta, como a de Lichtenstein, e as técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia, nas modalidades TAPP (transabdominal pré-peritoneal) e TEP (totalmente extraperitoneal).
Mas afinal, como o cirurgião decide qual técnica utilizar? A escolha não é padronizada, e sim individualizada, considerando uma série de fatores clínicos, anatômicos e até logísticos.
O que dizem as evidências científicas?
Estudos mostram que as técnicas laparoscópicas (TAPP e TEP) estão associadas a
diversos benefícios, como:
Ainda assim, a via aberta continua sendo amplamente utilizada — por ser segura,
consagrada e tecnicamente mais acessível em diversos contextos.
Quais fatores influenciam na escolha da técnica?
1. Tipo de hérnia
2. Características do paciente
3. Situações especiais
4. Experiência do cirurgião e recursos disponíveis
Apesar das diretrizes sugerirem o uso crescente da laparoscopia, muitos cirurgiões ainda
optam pela técnica aberta, especialmente em locais com recursos limitados ou menos
familiaridade com técnicas minimamente invasivas.[3]
Em centros mais estruturados, a cirurgia robótica vem ganhando espaço, especialmente
em pacientes com hérnias complexas. Porém, o custo ainda é um fator limitante.[4]
2. Endoscopic Surgeons' Preferences for Inguinal Hernia Repair: TEP, TAPP, or OPEN.
Morales-Conde S, Socas M, Fingerhut A. Surgical Endoscopy. 2012;26(9):2639-43. doi:10.1007/s00464-012-2247-y.
3. Current Practices of Laparoscopic Inguinal Hernia Repair: A Population-Based Analysis. Trevisonno M, Kaneva P, Watanabe Y, et al.
Hernia : The Journal of Hernias and Abdominal Wall Surgery. 2015;19(5):725-33. doi:10.1007/s10029-015-1358-5.
4. Open Versus Laparoscopic Versus Robotic Inguinal Hernia Repair: A Propensity-Matched Outcome Analysis. Lorenz WR, Holland AM, Adams AS, et al.
Surgery. 2025;179:108895. doi:10.1016/j.surg.2024.08.054.
Conclusão:
A escolha da melhor via de acesso para o tratamento da hérnia inguinal é multifatorial. Deve
levar em conta não apenas as características anatômicas da hérnia, mas também o perfil
clínico do paciente, as evidências científicas, a experiência do cirurgião e os recursos
disponíveis.
O mais importante é que a decisão seja feita de forma individualizada e segura, visando
sempre os melhores resultados a curto e longo prazo para o paciente.
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